Desde que o guitarrista do Guns n´ Roses, Slash, visitou o Instituto Butantan em uma de suas primeiras vindas ao Brasil, ficou na minha cabeça que eu tinha que conhecer o famoso centro de pesquisas.
Criado em 1901, sua principal função era produzir o soro antipestoso contra a peste bubônica e era dirigido pelo médico Vital Brazil. Com a expansão das suas atividades, o Butantan se tornou referência em pesquisa científica e o principal produtor de soros da América Latina e de vacinas consumidas no Brasil.
O desejo de conhecer o espaço eu consegui realizar em uma recente ida a São Paulo, quando achei super interessante ver a exposição com todos aqueles animais vivos, incluindo serpentes, lagartos, iguanas, sapos, aranhas e escorpiões.
Vamos começar justamente pela área mais famosa do Butantan: o Museu Biológico. Ele ocupa uma edificação construída para ser uma cocheira de imunização de cavalos e reconfigurada como espaço de exposição nos anos 1960. Seu acervo começou a ser organizado em 1912 e serve para divulgar conhecimentos relacionados à biodiversidade e à conservação zoológica.
Um dos destaques, é claro, trata-se da famosa sucuri.
Temos também uma cascavel!
E várias outras serpentes...
Aqui nesse esqueleto é possível ver como é a boca de uma serpente.
Há também iguanas e lagartos de todo tipo.
Até o famoso sapo cururu estava lá.
E o que dizer de escorpiões que brilham no escuro?
Várias aranhas...
E inofensivas tartarugas.
Quando cheguei ao final da exposição tive vontade de voltar no sentido contrário e ver tudo de novo! Mas infelizmente estava muito cheio e ficaria muito confuso refazer o trajeto.
Em outro espaço do Instituto Butantan, o Museu de Microbiologia, inaugurado em 2002, é possível conhecer sobre o mundo dos micróbios, bactérias e outros seres microscópicos, manipulando objetos e observando microorganismos vivos. As crianças se divertiram bastante aqui. Uma aula de ciências na prática!
Esta vestimenta de médico da Europa na Idade Média é bem sinistra, não? Cada parte dela é para proteger das enfermidades e o bastão para manipular o paciente sem encostar nele!
Na saída, um livro de visitas para ser assinado.
Ao lado do Museu de Microbiologia fica a Praça dos Cientistas, com onze bustos de renomados profissionais, relatando a importância de suas descobertas.
Mas é claro que as crianças aproveitaram para fazer uma zoeira.
Na área externa do museu, há também o serpentário, com estes animais em espaços que reproduzem seus habitats naturais, em um fosso e separados por altos muros de vidro. Ao lado, há ainda um reptilário, onde pode-se observar, por exemplo, lagartos e jacarés.
Também na área externa, seria possível visitar o macacário, que infelizmente estava em reforma. No passado, os macacos foram utilizados em pesquisas sobre malária a febre amarela.
Esta vestimenta de médico da Europa na Idade Média é bem sinistra, não? Cada parte dela é para proteger das enfermidades e o bastão para manipular o paciente sem encostar nele!
Na saída, um livro de visitas para ser assinado.
Ao lado do Museu de Microbiologia fica a Praça dos Cientistas, com onze bustos de renomados profissionais, relatando a importância de suas descobertas.
Mas é claro que as crianças aproveitaram para fazer uma zoeira.
Na área externa do museu, há também o serpentário, com estes animais em espaços que reproduzem seus habitats naturais, em um fosso e separados por altos muros de vidro. Ao lado, há ainda um reptilário, onde pode-se observar, por exemplo, lagartos e jacarés.
Também na área externa, seria possível visitar o macacário, que infelizmente estava em reforma. No passado, os macacos foram utilizados em pesquisas sobre malária a febre amarela.
No período em que fomos ao Instituto, havia também uma tenda do projeto Plataforma Zebrafish. Era para trazer informações sobre o biotério do peixe do tipo zebrafish ou paulistinha, ou seja, um viveiro em que se conserva o animal em condições ideias para experimentos científicos ou produção de vacinas e soros.
A proposta é o uso do peixe em ambientes de pesquisa onde usualmente são usados principalmente camundongos e ratos. As crianças ganhavam um livrinho de colorir com informações sobre o zebrafish.
Outro evento que estava acontecendo era o "Férias no Butantan". Infelizmente chegamos tarde para a atividade de tocar nas cobras, a mais interessante para as crianças do nosso grupo, e não quisemos encarar as filas para outras atividades. As meninas, ambas com dez anos, não ligaram tanto para o projeto.
O desinteresse nas atividades do projeto não impediu que as crianças soltassem a imaginação e se divertissem nas áreas ao ar livre.
Apesar de ser inverno, estava bem quente este dia e, como as crianças estavam cansadas, acabamos não indo ao Museu Histórico, que tem uma exposição, com cerca de 280 m², mostrando objetos dos laboratórios de pesquisa e da produção do Instituto Butantan. Criado em 1981, o museu foi instalado na cocheira adaptada para abrigar o laboratório onde Vital Brazil havia desenvolvido e entregue às autoridades sanitárias as primeiras ampolas de soros contra a peste bubônica.
Saímos bem satisfeitos do Instituto Butantan, graças à oportunidade de visitar um local histórico e com boas informações e objetos sobre a história da saúde no Brasil.
O Instituto Butantan está localizado na Av. Vital Brazil, nº 1500, no bairro do Butantan, em São Paulo. Os valores dos ingressos são de R$ 2,50 para crianças de 8 a 12 anos e R$ 6,00 para adultos. Estudante de escola particular paga R$ 2,50 e idosos e estudantes da rede pública não pagam.
Saímos bem satisfeitos do Instituto Butantan, graças à oportunidade de visitar um local histórico e com boas informações e objetos sobre a história da saúde no Brasil.
O Instituto Butantan está localizado na Av. Vital Brazil, nº 1500, no bairro do Butantan, em São Paulo. Os valores dos ingressos são de R$ 2,50 para crianças de 8 a 12 anos e R$ 6,00 para adultos. Estudante de escola particular paga R$ 2,50 e idosos e estudantes da rede pública não pagam.
Postar um comentário