De volta ao Brasil depois de uma temporada morando na Irlanda, nossa colaboradora Heloisa Viana foi à sessão exclusiva de "Pantera Negra" para jornalistas e conta para a gente o que achou do novo filme da Marvel, que estreou oficialmente hoje, 15/02.
Todo ano, a Marvel brinda seus fãs com uma nova saga de um de seus diversos heróis, para delírio de muitos. Nessa temporada foi a hora e a vez de um dos novos Vingadores, o herói africano Pantera Negra.
Todo ano, a Marvel brinda seus fãs com uma nova saga de um de seus diversos heróis, para delírio de muitos. Nessa temporada foi a hora e a vez de um dos novos Vingadores, o herói africano Pantera Negra.
Na sessão lotada de jornalistas, muito se especulava sobre se a história daria um link para outras que acontecerão em breve, como o próximo “Guerra Infinita” ou até mesmo “X-Men” já que os personagens Tempestade e Pantera Negra têm um romance no futuro.
Normalmente eu escuto os comentários e não dou muita opinião, prefiro aguardar o que o estúdio guardou para nos surpreender. Raramente me decepciono. Aliás, “Pantera Negra” é um filmaço!
Atores afiados, roteiro amarradinho, uma fotografia de tirar o fôlego, dois vilões malvadões, e cenas de ação ‘lacradoras” (atenção para a General Okoye, musa-mor das cenas de batalha). Enfim, tudo que um bom filme de herói precisa para prender a platéia.
T’Challa (Chadwick Boseman), rei de Wakanda, cidade perdida nas florestas africanas tal qual um ‘El Dorado’ (aliás, diz-se o próprio, que não estaria perdido na América do Sul, e sim no berço da civilização, o continente africano) é a identidade secreta do poderoso Pantera Negra, herói de corpo e de alma, benevolente e justo até com seus inimigos.
Após a morte do Pai T’Chaka (John Kani), tem a missão de cuidar da família e de seu povo, além de proteger o maior bem de seu país, quiçá da humanidade, o poderoso mineral Vibranium.
Seu grande oponente é Ulisses Klaue (Andy Serkis), perigoso assassino, ladrão e traficante de armas, que há muito roubou um pouco de vibranium de Wakanda.
É um dos poucos forasteiros a conhecer a real localização de Wakanda, que aos olhos do mundo é um país pobre, mas escondido pelas árvores, vive em prosperidade e tecnologia de ponta (de dar inveja a Tony Stark).
Mas Klaue não está sozinho, e um novo vilão surgirá dentro de sua gang para surpreender personagens e público, o letal Erik Killmonger (Michael B. Jordan). Dessa forma T’Challa precisará contar com a ajuda de sua fiel General Okoye (Danai Gurira), da guerreira Nakia (Lupiat Nyong’o), sua irmã Shuri (Laetitia Wright), do agente da CIA Ross (Martin Freeman), e de seu rival K’Jobu (Sterling K. Brown), para restaurar a paz em Wakanda e evitar conflitos mundo afora.
No elenco, ainda os veteranos Forest Whitaker (Zuri) e Angela Basset (rainha-mãe Ramonda), dando um auxílio luxuoso à trama.
Eu já morei na África, e pouca gente sabe, mas eu sou bisneta de alemã com angolano. Tenho bastante identificação com a cultura africana, principalmente na dança e no colorido e alegria de seu povo.
Me emocionou bastante ver a África bela, não aquela mostrada no noticiário, mas aquela que eu conheci ao vivo. Principalmente na cena do ritual de coroação, em que uma batalha em nome do trono é travada em um cenário que remete a Victoria Falls, no Zimbabwe. A terceira maior catarata do mundo, ficando atrás apenas de Niagara (EUA-Canada), e Foz do Iguaçu, aqui no Brasil.
E é isso que o visual do filme causa ao espectador: emoção! Wakanda é de uma riqueza de detalhes sublime, numa mistura de tecnologia e costumes antigos. Uma prova de que o moderno não precisa se sobrepor ao tradicional, mas que podem interagir em harmonia.
E é isso que no fundo simboliza a figura de “Pantera Negra”, um herói forte mas cheio de compaixão, que tenta fazer com que seus inimigos venham para um lado bom sem destruí-los. Um “Pantera Negra” não é portador da morte, mas da justiça.
Atenção para os créditos pois há duas cenas extras. Boa diversão!
* Heloisa Viana é jornalista e cineasta. Trabalhou para produtoras de cinema e já colaborou com o site Adoro Cinema. Aos 4 anos de idade, era membro e entusiasta do Clube do Mickey, do qual tinha crachá e chapéu com orelhas.
* Heloisa Viana é jornalista e cineasta. Trabalhou para produtoras de cinema e já colaborou com o site Adoro Cinema. Aos 4 anos de idade, era membro e entusiasta do Clube do Mickey, do qual tinha crachá e chapéu com orelhas.
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