01 maio 2018

"Os Vingadores – Guerra Infinita": filme com perdas e ganhos

* Por Heloisa Viana

Ainda digerindo os efeitos de "Os Vingadores – Guerra Infinita", prometo não dar spoilers na resenha, já que o filme merece ser saboreado cena a cena sem prévio conhecimento do espectador. O que consigo adiantar é que a película causará emoção em muitos fãs porque a vida de alguns personagens vai estar em perigo.



"Guerra Infinita" traz uma interação de muitos personagens da Marvel, como Os Vingadores e Os Guardiões da Galáxia. Universos se fundindo em prol de eliminar um vilão em comum: Thanos.


Poderoso, implacável, dono de idéias genocidas em prol de um futuro ‘melhor’ para os sobreviventes, Thanos promove extermínio em massa de metade da população dos mundos por onde passa. Ele não quer riqueza, ele não seleciona rico ou pobre, ele não vê status: a seleção para vida ou morte é aleatório e em sua mente quem sobrevive gozará dos benefícios de nenhuma miséria em seu mundo, seja fome, desemprego, ou falta de moradia.

Ele quer as 6 Jóias do Infinito para por seu plano completamente em prática, e cabe aos nossos heróis tentar combatê-lo. Uma tentativa em que será necessário muito sacrifício de todos, com um desfecho que até agora estou em dúvida se gostei ou não. 



As cenas de batalha são sensacionais, com locações inclusive no Brasil, com um visual belíssimo e interpretações inspiradas dos atores. Eles já abraçaram tão bem os personagens que me é difícil imaginar Tony Stark sem o semblante de Robert Downey Jr. ou outro Thor que não seja Chris Hemsworth. Destaque para Josh Brolin, ator sensacional que está na pele do vilão mais mortal dos quadrinhos.



Em suas 2h20 de projeção, mal se percebe o tempo passar mediante uma sucessão de eventos que literalmente deixa o público de queixo caído. A dica, novamente, é ficar até o fim da sessão para a última cena, igualmente perturbadora como o longa-metragem.

* Heloisa Viana é jornalista e cineasta. Trabalhou para produtoras de cinema e já colaborou com o site Adoro Cinema. Aos 4 anos de idade, era membro e entusiasta do Clube do Mickey, do qual tinha crachá e chapéu com orelhas.

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