No post sobre a experiência de visitar o Discovery Cove, eu já contava que a Disney nunca foi meu target principal, mas me fascinava a chance de conhecer pessoas novas, gastronomia local, falar outra língua, observar a cultura e como se expressam os outros povos. "Então, por que não? "Bora" pra Orlando"!
E depois de 15 dias na cidade, deixamos para visitar o Sea World no fim das nossas férias. Posso dizer que realmente foi um misto de alegria, emoção e também de muitos questionamentos a respeito de como os animais são tratados e sobre tudo que se fala a respeito dos "trabalhos forçados". E é por amar os animais que vou me limitar a falar do parque do ponto de vista turístico, e não vou escrever sobre os shows, ou entrar nessa discussão. (Nota do editor: em breve você lerá um post especial sobre os shows e atrações para as crianças).
O Sea World tem uma decoração belíssima, que te leva para o mundo aquático a todo o momento. E, quando você entra no parque, pode já ser recebido pela baleia Shamu, símbolo do Sea World, que está lá para tirar as fotos de boas vindas com todos que chegam. Além disso, na entrada você encontra os mapas para se localizar de maneira mais fácil. Como na Disney, eles disponibilizam o mapa na versão em português, mas fique atento: com a quantidade de brasileiros que visitam os parques, os mapas acabam rapidinho, então, ao entrar já garanta o seu.
A verdade é que, cinco minutos após entrar no local, eu já me sentia uma criança e queria aproveitar cada minuto. Não sei se é a tal “magia” de Orlando que circula no ar, mas quando entramos em cada parque somos tomados por uma alegria tão contagiante, que fica difícil explicar com palavras. A situação é que a gente quer aproveitar cada minuto, cada atração, cada foto, cada olhar.
O clima estava perfeito. Como viajamos no fim da primeira quinzena de janeiro, pegamos um frio matinal, um super sol durante o dia, e mais frio durante a noite. Mas, fique em alerta: se você pretende viajar durante estações mais quentes como primavera e verão, é indispensável o uso de roupas leves, muita água e filtro solar, porque o calor é realmente de fazer suar!
Atrações emocionantes
Manta – Pensa numa arraia gigante e voadora. Pensou? Agora se imagine sentado de barriga pra baixo, como se você estivesse acoplado à “barriga” dela. É assim que acontece. Você senta na cadeira, coloca os cintos, e minutos depois o assento gira e você fica de cara pro chão até que a Manta começa a voar e entramos numa jornada, cortando os céus e deslizando sobre uma lagoa, a uma velocidade de 90 quilômetros por hora. É simplesmente viciante.
Na primeira tentativa achamos que não íamos conseguir, mas foi só sair da atração para corrermos novamente pra fila e pedirmos para ir de “front row”, ou seja, ir sentados no primeiro carrinho. E, mesmo assim, não bastou. Fomos quatro vezes seguidas e, quando meu estômago começou a revirar, pensei: Chega de Manta por hoje, mas meu namorado André ainda foi pela quinta vez! Saiu de lá mais enjoado ainda.
Minha dica é: se você tem coragem, peça pra ir sentado na primeira fila e, se tiver com tempo, experiente a sensação de ir na última também. Durante a fila, você tem a possibilidade de vislumbrar o aquário subaquático, com diversas espécie de peixes e outros seres que habitam o mar.
Separei um vídeo para que vocês possam se preparar, e entender o que eu estou falando. Veja aqui.
Kraken – Este nome não é muito familiar para nós, afinal, a figura do kraken não faz parte da nossa cultura folclórica, mas é conhecida nos EUA. Nada mais é do que uma fera submarina mitológica, uma espécie de lula gigante, que ameaçava os navios no folclore nórdico. Dizem que o Kraken tinha a fama de destruir navios, mas só atacava aqueles que poluíam o mar ou eram comandados por piratas.
E é através dessa fera que vamos para uma viagem nas alturas, com longas descidas e espirais radicais. Tudo isso sem uma parte comumente encontrada em outras montanhas-russas: o piso. Tanto é que você precisa ter uma altura mínima de 1,37 para poder participar dessa aventura. Ela é realmente radical e o fato do piso “sumir” dos nossos pés ser um empecilho pra minha coragem, eu me desafiei e, para não bastar a adrenalina, repetimos a dose mais três vezes, sendo uma delas também de front row.
Tentamos filmar, mas como os movimentos são radicais resolvemos não arriscar e guardar as memórias desse momento apenas no coração. Preparem os ouvidos, porque a mulherada grita enlouquecidamente nessa atração.
Vale muito a pena! Eu que sempre tive muito medo de montanha russa, confesso que fiquei viciada nelas após minha passagem por Orlando. Quanto mais a gente anda, mais a gente quer. Entendam melhor a experiência nesse vídeo aqui.
Os dois vídeos que separei, tanto da Kraken como da Manta, foram feitos da primeira fila, então, vocês terão a mesma visão que eu tive. Estas são mesmo as atrações mais radicais do Sea World.
Outras atrações nem tão radicais
O parque tem ainda o Wild Artic, um simulador de helicóptero que irá levá-lo para uma expedição audaciosa e turbulenta. É um programa legal para ir com crianças menores, mas não uma atração radical para jovens e adultos que procuram por diversão com muita adrenalina. Também no Wild Artic podemos apreciar animais como ursos polares, baleias beluga e morsas-do-pacífico.
Outra atração familiar é o Journey to Atlantis, uma atração tipo “splash” com curvas e quedas na água em um cenário mitológico que as crianças adoram, principalmente num dia quente. No entanto, tivemos o azar de, quando estávamos no parque, o brinquedo estava em manutenção. Era uma dia perfeito para conhecê-lo.
Mais um passeio familiar bem bacana é o Sky Tower, viagem tranquila de seis minutos, girando lentamente em uma cápsula e que dá uma visão privilegiada do parque e de uma área extensa da cidade de Orlando. É incrível para filmar ou tirar fotos.
Passeando pelo Sea World
Andar pelo Sea World é uma delícia. O parque é lindo, e sem dúvida, deparar-se com os belos animais ao longo do caminho é um presente para tornar o dia ainda mais agradável. Na entrada, a gente encontra um pequeno lago de água doce artificial que, com o nascer do sol, é uma bela paisagem para fotografar. Além disso, nessa região, encontramos um “jardim” de flamingos rosas (Flamingo Cove), que é uma visão deslumbrante.
Em uma área chamada de Sea of Shallows encontramos uma imensa variedade de arraias, tartarugas, golfinhos, pelicanos, flamingos, peixes-boi-marinhos e jacarés. Tanto na área das arraias como dos golfinhos é possível alimentá-los, mas, claro, não com qualquer comida. Você adquire as “refeições” adequadas diretamente no parque.
Nota do editor: o Sea World tem à disposição vários pontos de exposição de animais ("Exhibits") e experiências de encontro com bichinhos pagos à parte ("Exclusive Park Experiences"). Neste link você pode escolher seu programa favorito e já chegar preparado ao parque.
No caminho para o restaurante, há um aviário de araras, realmente incrível. Além disso, lagos, e pontes montam uma decoração de brilhar os olhos de adultos e crianças. A paisagem por si só já é um grande presente para tornar o dia agradável e relaxante.
Dicas de alimentação
Almoçamos no Terrace Garden Buffet, que oferece um buffet de pizzas e massas. Ou seja, a comida típica americana, como o Mac and Cheese, por exemplo, além de refil para refrigerante e opções de sobremesa. Este restaurante fica bem no fundo do parque, afastado das aglomerações. Por isso, o escolhemos para relaxar e comer com calma. O restaurante estava bem tranquilo e nem fila nós enfrentamos. Pode ser uma boa dica em dias mais cheios.
Faça uma visita ao restaurante aqui.
Vale lembrar que o Sea World oferece pacotes de alimentação, o All Day Dining Deal. Ao adquiri-lo, ganha-se o direito de comer e beber o que quiser durante o dia todo nos restaurantes que participam do pacote.
Sempre que entrar na fila, a pessoa recebe um prato principal, um acompanhamento e um refrigerante de máquina ou um chá gelado ou uma garrafinha de água. Pode ser uma boa alternativa para quem vai com crianças, por exemplo.
Antartica: Empire of the Penguin
E no meio do clima tropical de Orlando é possível sentir muito frio! Sem dúvida, a nova área temática do Sea World, considerada a maior expansão do parque, inaugurada no primeiro semestre de 2013, é responsável por garantir um dos momentos mais emocionantes que eu já tive.
Antes mesmo de entrar na atração, já somos surpreendido pelo clima gélido reproduzido em todos os detalhes. O parque adaptou toda a área para que, mesmo do lado de fora, a gente já pudesse se sentir na Antarctica. São paredes em forma de geleira, decoração toda voltada para o clima, pegadas de pinguins e até um restaurante em forma de base científica.
Mas o que é a tal "Antarctica: Empire of the Penguin"? É um simulador que faz com que a gente vivencie o habitat desses seres tão queridos. Através de um carrinho que comporta até oito passageiros, o movimento simula o deslizar no gelo, e a gente vai conhecendo como vivem e quais são os desafios que enfrentam os pinguins.
Nesse percurso, é contada a história de um personagem, o pinguim Puck. Com elementos visuais e sonoros, ele vai contando pra gente tudo sobre sua vida e de seus companheiros, desde o nascimento. Vale dizer que o Sea World é o primeiro parque a utilizar a tecnologia que se movimenta sem a necessidade de passar por trilho. Isso mesmo, não tem trilho! É uma sensação muito bacana!
Por meio dos olhos de Puck passeamos por icebergs, blocos de neve e correntes de vento. Na atração, podemos escolher dois tipos de viagem: Wild Expedition e o Mild Expedition. Na verdade, a diferença não é tão grande, mas é preciso tomar alguns cuidados: na versão wild é necessário ter altura mínima de 1,07 metro. E, para quem não gosta de grandes aventuras, mulheres grávidas e quem sofre de problemas cardíacos e de coluna, a melhor opção é mesmo a mild.
Durante toda a simulação, ocorre uma redução gradativa de temperatura e umidade. Quando termina a aventura, seguimos por um corredor que desemboca num encontro frente a frente com 250 pinguins, de quatro espécies diferentes: Gentoo, Adélia, Rockhoppers (Penacho Amarelo) e Rei, a uma temperatura de -1ºC. É uma emoção que não consigo descrever. Não tem vidro que nos separe deles, então, conseguimos um contato muito próximo.
Tudo no ambiente foi preparado com muito cuidado e, ao que parece, foram três anos para elaborar a colônia de pingüins, que é equipada com controle da temperatura, neve e simulação da luz típica de cada época do ano no Hemisfério Sul, exatamente para que eles consigam viver em seu ciclo natural.
É um misto de emoção e diversão, porque eles são muito estabanados, caem, levantam, se empurram sem querer, e eu passaria horas e horas observando o comportamento desses lindos e pequenos seres.
Num amplo espaço subaquático, a gente ainda se depara com a bela vista dos pingüins nadando, mergulhando, voltando para o gelo e sentimos até o cheiro de peixe no ar. Todos os detalhes são cuidadosamente pensados para que estes pequenos desastrados possam se sentir em casa.
Se o parque tinha como objetivo fazer com que nos sintamos na Antarticta, eles conseguiram. Frio, neve, pinguins, geleiras, icebergs artificiais e até mesmo a chance de vê-los fazendo... número dois! Pois é, sensancional...rs.
Um deles desceu a geleira e veio até gente. Dá vontade de pegar no colo e trazer pra casa, mas, claro, a gente sabe que apesar de serem muito fofos, pinguins não são animais domésticos.
Há, ainda, telas touch screen interativas e educadores que explicam as dúvidas de quem quer saber mais sobre o assunto.
Uma boa dica é: se você não gosta de frio, entre na atração com um casaco. Entramos apenas de camiseta, e quase congelamos lá dentro. Eu amo frio, mas, mesmo assim, não dá pra ficar tanto tempo se não estiver agasalhado.
A área conta ainda com o Expedition Cafe, um restaurante em forma de base científica, que traz pratos da culinária americana, asiática e italiana, e os pratos são elaborados com ervas frescas, colhidas da horta hidropônica criada especialmente para o estabelecimento.
E, claro, como todos os parques de Orlando, o que não falta é lojinha de souvenir. A Glacial Collections é um achado para amantes dos pingüins. É realmente difícil não cair na tentação consumista com tantos artigos lindos.
Seja sozinho, com um grupo ou junto com a família, visitar o Sea World é uma experiência única!
* Parte das fotos deste post é de arquivo pessoal, mas outras são do site oficial do Sea World, como as imagens das montanhas-russsas, Wild Artic, Sky Tower, família com o pinguin, restaurantes e Glacial Collections.
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Para entender os diferentes tipos de ingressos para os parques de Orlando, veja este post
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